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segunda-feira, 25 de maio de 2015

CSA Master goleia CRB por 4 a 0 em jogo beneficente

Craques do passado se reencontram no Clássico da Paz no Estádio Rei Pelé
Fillipe Lima *Estagiário
Quem foi ao Estádio Rei Pelé para acompanhar o Clássico da Paz na tarde deste domingo (24), pôde ver de perto os grandes craques que fizeram história no CSA e CRB. A eterna rivalidade foi deixada de lado e o sentimento foi de confraternização entre os arquirrivais foi visto pelos poucos mais de mil torcedores presentes. O evento foi realizado pela Igreja Evangélica de Jesus Cristo - Ministério Ágape e tinha como objetivo arrecadar fundos para o projeto beneficente 'Bom de Bola'. A partida terminou em 4 a 0 para o time master do CSA.

De acordo com a organizadora da festividade, Susan Horn Veiga, irmã do ex-volante Veiga que já atuou pelo CSA, o foco principal do evento, além de arrecadar fundos, foi levar a mensagem de paz dentro e fora dos estádios. "Todos que estiveram aqui prestigiando essa festa estão contentes com o sucesso e também é uma ótima de trazer a família alagoano de volta aos estádios", disse.

Susan Horn também ressaltou a alegria dos jogadores em estarem participando da partida beneficente, pois muitos deles não tiveram a oportunidade de ter uma despedida oficial dos gramados alagoanos. "Esta é uma ótima oportunidade em que poderemos homenagear cada um desses jogadores, que deram muitas alegrias para a torcida alagoana", comentou.

Apesar de inúmeros ídolos presentes em campo, o público pagante foi de pouco mais de 1.000 pessoa.

O jogo

Em campo pelo CRB, estavam ídolos como: Jorge da Sorte, Coca e Ricardo Oliveira. Já o lado azulino estava representado por craques como Otávio, Peu e Jacozinho. Os jogadores, já não têm mais o mesmo vigor físico, esbanjaram talento e habilidade.

Aos 27 minutos do primeiro tempo, Jacozinho recebe passe de Mimi e abriu o placar do Rei pelé. Conhecido por batizar seus gols, o ídolo do Azulão chamou este de Remi, em homenagem ao sobrinho de Veiga, que é paraplégico.

Aos 13 minutos do segundo tempo, foi a vez de Mimi marcar o seu e ampliar o placar para o CSA. Apenas três minutos depois, Otávio recebeu e com um chute de categoria, encobriu o goleiro e marcou o terceiro gol para o Azulão do Mutange.

No finalzinho da partida, aos 32 minutos da segunda etapa, Zé Roberto ampliou e fechou o placar em 4 a 0 para a equipe azulina.

E como em todo clássico há polêmica, os jogadores do CRB, ao final de jogo, se queixaram de terem sido prejudicados pelo fato de que o CSA escalou jogadores mais novos que o combinado. O acordo entre os clubes foi para que os jogadores tivessem na faixa de 50 a 60 anos e segundo o atacante Edson, o regatas foi prejudicado pela questão física.





domingo, 24 de maio de 2015

CRB sofre derrota em casa para o Bahia por 3x0

Galo sofreu 10 gols nos últimos 3 jogos disputados; próximo desafio é contra o Ceará fora de casa
Smack Neto (estagiário)*
O CRB foi derrotado pelo Bahia pelo placar de 2x0, e ficou com a situação complicada no início da campanha na série B do Brasileiro. O jogo aconteceu na noite deste sábado (23), no Estádio Rei Pelé. O resultado fez com que o Galo sofresse a sua terceira derrota consecutiva, sendo a segunda no Brasileiro da série B, enquanto o esquadrão de Aço baiano conquistou a sua terceira vitória consecutiva, sendo a segunda pela segundona, corroborando o bom momento do Bahia.

Durante e após a partida, o treinador Alexandre Barroso foi muito vaiado pela torcida do CRB, que o chamou de “burro”, principalmente após as três substituições operadas pelo comandante regatiano. O centroavante Daniel Cruz falou no microfone do timaço da Gazeta Am e acabou lamentando a péssima atuação da equipe regatiana:



- O resultado foi péssimo. Estávamos bem na partida no primeiro tempo, mas tivemos duas falhas e acabamos pagando o preço. Vamos continuar trabalhando para reverter essa situação para recuperar esses pontos perdidos em casa.

O CRB agora já pensa na partida diante do Ceará, que acontece na próxima terça-feira (26) no estádio Presidente Vargas em Fortaleza, a partir das 21:50hs.


O jogo 

A partida começou com o Bahia tentando pressionar a saída de bola do CRB, e o Galo errando muitos passes. O Bahia não conseguia criar muito, mas acalmava a partida. Apenas aos 10 minutos o CRB conseguiu manter um pouco mais a posse de bola e tentar começar a impor seu ritmo de jogo.

Aos 11 minutos, o CRB chegou com perigo: Paulo Sérgio deu bom passe para Daniel Cruz, que dominou e arrematou com força, mas o goleiro Douglas Pires conseguiu praticar uma boa defesa. A partir daí o Galo passou a marcar a saída de bola dos baianos e tentar pressionar um pouco mais a equipe tricolor. Entretanto, a equipe do Bahia mostrou toda sua experiência e não se abalou com a situação. Apesar desse maior volume, o CRB não conseguia transformar isso em uma pressão.

Já o Bahia continuava marcando forte na saída de bola do CRB e tentando chegar com jogadas velozes pelas laterais e muitos cruzamentos na área. Até que aos 34 minutos do primeiro tempo, o Bahia conseguiu seu primeiro gol. Após boa jogada de Marlon pela esquerda, o lateral-esquerdo rola para Wilson Pittoni, que dominou a bola e arriscou chute de fora da área, que acabou surpreendendo o goleiro Júlio César.



Após o gol, o CRB se desesperou e não conseguiu desenvolver o jogo. O Bahia se aproveitava do desespero regatiano e continuou em cima para tentar ampliar a partida. Muito soberano na partida, o Bahia chegou tocando e em uma linda jogada aos 41 minutos da primeira etapa ampliou: após linha de passe dentro da área do CRB, Marlon finaliza com tranquilidade para fazer o segundo gol do Esquadrão de aço. O CRB ainda tentou diminuir aos 44 com Daniel Cruz, mas o primeiro tempo terminou com a vantagem baiana e as vaias para a equipe do CRB no Rei Pelé, em especial direcionadas ao comandante Alexandre Barroso.

No intervalo, o treinador Alexandre Barroso trocou Clebinho por Gérson Magrão na tentativa de dar mais qualidade de passe para a equipe regatiana. O CRB começou o jogo mais animado, buscando o gol logo no início para buscar pelo menos o empate. Entretanto, os mesmos erros do primeiro tempo se repetiram: muitos passes errados, vacilos individuais e a falta de chutes ao gol, com a insistência em bolas levantadas na área.



Em contrapartida o Bahia recuou o time e buscava o espaço para contra-atacar nos momentos certos. Os baianos tocavam bem a bola e colocavam a partida no seu ritmo, e não tomavam sustos lá atrás. Sempre marcando forte e saindo com velocidade, o tricolor soube jogar fora dos seus domínios. Mas aos 21 minutos, a expulsão do volante Souza parecia dar esperança para que o CRB pudesse reagir. Entretanto, o marasmo criativo continuava imperando no Galo.

Aos 28 minutos do segundo tempo, Barroso trocou mais duas peças: saíram Daniel Cruz e Leandro Brasília e entraram Pingo e Kennedy. Entretanto, as alterações não surtiram efeito e os problemas persistiam. A equipe não finalizava com perigo, insistia demais nos cruzamentos, que acabaram consagrando a defesa e o goleiro do Bahia.



O jogo foi se arrastando até o final sem grandes momentos, até que aos 47 minutos do segundo tempo, Léo Gamalho encontra Willians Santana livre, que driblou Júlio César e acabou marcando o terceiro gol do Bahia. O CRB terminou de forma melancólica a partida, que marcou a primeira derrota do CRB em casa na Competição da Série B.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

ASA: Didira ressalta nova classificação na Copa do Brasil


Gazetaweb - texto de Francisco Cardoso
Após empatar em 2x2 com o Vitória, no Barradão, nessa terça-feira, e garantir classificação à terceira fase da Copa do Brasil, o elenco do ASA ganhou folga geral nesta quarta (20). Afinal, o dia foi reservado ao descanso dos jogadores e comemoração pelo novo feito na Copa do Brasil. Além disso, a delegação viajou de ônibus, de Salvador para Arapiraca, onde desembarcou somente às 6h30 da manhã de hoje.

Por ter passado à terceira fase da Copa do Brasil, o ASA embolsou R$ 560 mil. E o adversário da próxima fase será o Palmeiras, no dia 27 deste mês, em São Paulo. Ou seja, mais uma vitrine para jogadores como o meia Didira, um dos responsáveis pela classificação alvinegra e que, após o duelo no Barradão, valorizou a entrega do grupo em mais uma conquista.

- Foi muito bom, inclusive, financeiramente. A tendência, agora, é que tudo clareie também fora de campo, já que os patrocinadores acabaram reduzidos. Enfrentar o Palmeiras é bom não só como projeção, mas também em virtude da renda que o clube pode obter. Esta classificação vem também para compensar o fato de não termos chegado à final do Alagoano.

E como não houve nenhuma baixa após o confronto em Salvador, a tendência é que o treinador Vica repita a escalação no domingo, às 16h, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, onde o ASA recebe a visita do Botafogo-PB, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série C - na estreia, ficou no empate em 1x1 diante do Confiança, em Aracaju.

Já sobre contratações, a informação é a de que o ASA está acertando com o meia Iraildo, que estava no Socorrense (SE). A direção alvinegra, porém, desmente a notícia. Até aqui, foram contratados para a Série C 2015 o goleiro Pedro Henrique, o lateral direito Ângelo, o zagueiro Leandro Souza, o atacante Luiz Paulo, e os volantes Jorginho e Marcos Antônio.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

ASA garante empate em 2x2 e avança na Copa do Brasil

Alvinegro surpreende no Barradão, elimina Vitória e se garante na terceira fase da competição; adversário será o Palmeiras
Bruno Soriano
O ASA está garantido na terceira fase da Copa do Brasil. Após empatar em 1x1 no jogo de ida, no Municipal de Arapiraca, o Alvinegro voltou a fazer uma boa partida e, na noite desta terça-feira (19), segurou um novo empate, desta vez em 2x2, no Estádio Manoel Barradas, o Barradão, e eliminou o Vitória da competição nacional, graças aos dois gols assinalados fora de casa.

O rubro-negro baiano abriu o marcador somente aos dois minutos do segundo tempo, com gol de pênalti do argentino Escudero. Porém, o ASA não se abateu e buscou o empate, que veio cinco minutos depois, em cobrança de falta do lateral Rayro. Já aos 21 minutos, foi a vez de o meia Didira garantir a virada, em cobrança de pênalti sofrida pelo atacante Vandanes.

Com a desvantagem, o Leão partiu para cima nos minutos finais, igualando a disputa aos 42’, em nova cobrança de pênalti convertida por Escudero. Porém, já não havia mais tempo. O time do técnico Vica soube se fechar, administrando o resultado até o apito final.

E na terceira fase, o ASA vai enfrentar o Palmeiras, com o primeiro jogo acontecendo na Arena Palmeiras, em São Paulo. Antes, porém, o Fantasma já volta as atenções para a Série C do Brasileiro, preparando-se para encarar o Botafogo-PB, na tarde do próximo domingo, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em sua estreia diante do torcedor alvinegro, após o empate em 1x1, fora de casa, contra o Confiança-SE.



Ao término do confronto, Didira parabenizou a equipe. “Se o professor cobrou é porque viu falhas. E precisávamos buscar o resultado, já que o empate sem gols não adiantava. Temos de aceitar a cobrança, pois, precisamos de aplicação em todos os jogos”, comentou o meio-campista, destaque no duelo em Salvador.

Já sobre o próximo desafio, o atacante Alex Henrique falou sobre a necessidade de o grupo redobrar a atenção. “Acho melhor fazer o segundo jogo fora de casa, desde que consigamos trazer um bom resultado, pois, sabemos da força do Palmeiras em São Paulo”, avaliou.

Pobre em emoção

A partida no Barradão começou em ritmo lento, com as equipes sem criar o bastante. Enquanto o time rubro-negro não imprimia velocidade suficiente com a bola aos pés, o ASA não conseguia acertar o último passe, e o jogo seguiu pobre em emoção no primeiro tempo.

Com isso, a primeira chance real de gol saiu somente aos 32 minutos, quando o meia Gabriel recebeu pela direita,livrou-se do goleiro e chutou sem muito ângulo, vendo Didira salvar em cima da linha, pondo a mão na bola para salvar o time visitante.

E foi só. Na sequência, foi o ASA quem cresceu na partida, encurralando o Vitória em seu campo de defesa e criando ao menos três oportunidades de abrir o marcador. Numa delas, aos 45’, o atacante Alex Henrique recebeu de costas para o gol e, mesmo marcado, conseguiu fazer o giro e tentar o chute, quando travado na hora ‘h’, em lance na pequena área.



Segundo tempo eletrizante

Porém, tudo mudou na segunda etapa, com o Vitória abrindo o marcador logo aos dois minutos, quando Lucas Bahia derrubou Vander na grande área. Escudero foi para a cobrança e deslocou o goleiro Pedro Henrique, para alívio da torcida rubro-negra, que compareceu em pequeno número.

O ASA, no entanto, respondeu à altura cinco minutos depois, quando, em cobrança de falta, Marcos Antônio rolou para o lateral Rayro, que soltou uma bomba. A bola desviou na cabeça do zagueiro Ednei, enganando o goleiro Fernando Miguel: 1x1.

O time de Arapiraca cresceu com o gol, virando o placar aos 21 minutos, quando o atacante Valdanes foi derrubado na grande área. O árbitro assinalou o pênalti, Didira foi para a cobrança e chutou no cantinho esquerdo do goleiro Fernando, que foi na bola, mas nada achou: 2x1.

O Alvinegro ainda teve boa chance com Uéderson aos 25’, mas foi o Vitória quem voltou a marcar, já aos 42 minutos. O goleiro Pedro Henrique tocou Rhayner na grande área. O atacante rubro-negro valorizou o lance e o árbitro marcou o pênalti que não existiu. Escudero foi para a cobrança e voltou a finalizar com categoria, deixando tudo igual: 2x2.

Nos minutos finais, o Vitória partiu para cima, já na base da vontade, mas passou a lutar também contra o tempo. Antes do apito final, ainda teve grande oportunidade com Rhayner, que chutou forte da entrada da área e viu Pedro Henrique fazer defesa no reflexo, já aos 47’.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Goleiro Jefferson, ex-CSA, é o primeiro reforço do Coruripe para a série D

Hulk praiano tenta confirmar outros nomes para reforçar o elenco para a disputa da Série D do |Brasileiro
Smack Neto (estagiário)*
A diretoria do Coruripe confirmou na tarde desta segunda-feira(18) o primeiro reforço da equipe para a disputa do Campeonato Brasileiro da série D. Já conhecido do público alagoano, o goleiro Jefferson, que estava no CSA, é o novo goleiro do Hulk. O atleta, que foi escolhido como o melhor goleiro do Campeonato Alagoano em 2015, chega para disputar posição com Carlos em sua segunda passagem pelo Hulk, já que em 2011 ele já havia jogado pelo clube litorâneo.

Após a eliminação do CSA na semifinal do Campeonato Alagoano, Jefferson estava sem clube. Agora o jogador terá oportunidade de disputar a competição nacional pela qual não conseguiu ajudar o CSA a se classificar, a série D do Campeonato Brasileiro.

A diretoria do Coruripe continua buscando reforços para o Campeonato Brasileiro da Série D. A equipe já tem duas baixas confirmadas para o seguimento da temporada. O lateral-direito Toty e o centroavante Casagrande foram para o Salgueiro-PE, que disputa a série C do Campeonato Brasileiro. O Hulk estreará fora de casa apenas no dia 19 de julho, quando enfrentará a equipe do Globo-RN.

FICHA TÈCNICA 

Jéferson Gomes do Nascimento (Jefferson)

Goleiro

09/01/1986 (29 anos)

Altura: 1,82m

Clubes anteriores: Atlético-BA, CRB, Tupi, Coruripe, Sport Atalaia, Santos-AP, ASA, Santa Rita e CSA.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

CRB empata com Coruripe na primeira final do Alagoano: 1x1

Hulk e Galo ficam na igualdade na primeira decisão para o título estadual
Smack Neto (estagiário)*
Coruripe e CRB ficaram na igualdade na primeira partida da finalíssima do Alagoano. O jogo no Gérson Amaral, em Coruripe, foi corrido no primeiro tempo e após 10 minutos iniciais corridos na segunda etapa, com dois gols, o jogo ficou um pouco abaixo das expectativas e acabou ficando mesmo no empate. Na próxima partida, quarta-feira (06) no Rei Pelé, quem vencer fica com a taça. Em caso de empate, a partida seguirá para a prorrogação e persistindo o empate, o Campeão Alagoano de 2015 será conhecido na disputa dos pênaltis.



Os gols da partida foram marcados por WIlliames José aos 2 minutos do segundo tempo para o Hulk, e Clebinho empatou a partida logo aos 8 minutos da segunda etapa. O Galo saiu de campo um pouco mais satisfeito já que trouxe a decisão para Maceió, e acredita na força da torcida Regatiana para empurrar o CRB para mais um título alagoano, vingando a derrota do ano passado.



O Jogo 

Coruripe e CRB iniciaram a final em ritmo de estudo. As duas equipes começaram a partida sem querer se arriscar demais, parecendo saber que qualquer vacilo poderia mudar a história do confronto. Nos primeiros dez minutos, o Coruripe tentou partir para cima utilizando a velocidade de Ivan e João Paulo, principalmente pelo lado direito do seu ataque. Já o Galo tomou uma postura mais cautelosa, tentando trabalhar a redonda e esfriando os ânimos do Hulk praiano.




E foi com essa postura que aos 14 minutos o CRB quase chegou ao gol: Boa jogada de Fernando pela esquerda do ataque do Galo. Ele invadiu a área e cruzou a bola para trás. Na sobra, Clebinho dominou, chutou, mas a zaga do Coruripe salvou o chute que tinha a direção das redes alviverde. O Coruripe continuava imprimindo muita velocidade, tentando pressionar. Mas o CRB conseguia conter bem as investidas alviverdes e tocava bem a bola, mesmo sem conseguir criar grandes jogadas. Aos 24 minutos, o Galo conseguiu chegar de novo, numa cobrança de falta de Fernando, que passou muito perto do gol de Carlos.




O Coruripe, sempre pela direita, tentava criar jogadas perigosas para o Galo, mas não conseguia concluir bem as combinações do ataque. Mas aos 38 minutos, o Coruripe teve a melhor chance do primeiro tempo: após belo lançamento, Djalma recebe a bola dentro da área, toca na saída do goleiro Júlio César, mas quando ia encontrar as redes foi interceptada pelo zagueiro Gabriel, que tirou o perigo do gol do Galo. O Hulk ainda tentou pressionar no finalzinho da primeira etapa, mas o jogo ficou no zero ao final dos primeiros 45 minutos.

No segundo tempo, o jogo começou eletrizante. Logo aos 2 minutos, o Hulk abriu o marcador: Cobrança de falta na intermediária. Willames José encheu o pé na bola, que desviou na barreira, tirando qualquer chance de defesa para o goleiro do Galo. Era a vantagem que o Hulk precisava para utilizar a sua arma mais mortal: os contra-ataques. Já o Galo se lançou mais ao ataque e correu atrás do prejuízo logo aos 8 minutos. Fernando tabelou com Clebinho, que recebe na intermediária e arrisca de fora da área. O chute do camisa 7 Regatiano vai no canto esquerdo do goleiro Carlos, que nada pôde fazer.




A partir daí a partida teve mais 10 minutos eletrizantes, com ambas as equipes buscando o ataque. O Coruripe tentava voltar a frente, enquanto o Galo voltava a se aproveitar dos contra-ataques para virar a partida. O jogo parecia que seria eletrizante no segundo tempo. Entretanto, após os primeiros 20 minutos, o cansaço do Coruripe começou a pesar e o CRB também não se interessou em acelerar o jogo.




Nem mesmo as alterações nas duas equipes conseguiu recolocar o jogo em um ritmo mais interessante. A partir dos 25 minutos, o jogo ficou muito restrito ao meio campo, sem grandes chances para nenhuma das duas equipes. O CRB tentava jogadas pelo meio com Morais, que havia entrado durante o segundo tempo. Já o Hulk, passou a se valer de bolas alçadas na área para tentar superar o bloqueio do CRB. O jogo foi se arrastando e caminhando para um final sem emoções.




Só que aos 46 minutos do segundo tempo, o Galo teve um último susto: Após escanteio para o Galo, o Hulk saiu num rápido contra-ataque. Tiago Alagoano lançou Casagrande, que ganhou da zaga, dominou no peito já ajeitando a bola para o chute. O centroavante do Hulk mandou um foguete da intermediária, mas o goleiro Júlio César salvou o Galo de levar o segundo gol, segurando o empate na partida.