Ademir Fonseca afirma que time jogou 'com coração no bico da chuteira', preferindo não fazer conta para a classificação: 'Temos de vencer todas'
Bruno Soriano
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07.09.2014 21h05
"É um time [o Fortaleza] que não se aperta, que não dá chutão, mesmo com um homem a menos. Esse mesmo time já ganhou fora de casa, de virada, com um homem a menos. Não podíamos descuidar. Afinal, trata-se de uma equipe cuja melhor campanha é fora de casa", destacou Fonseca, acrescentando que o CRB não pode descuidar nesta reta final - restam apenas quatro jogos.
"Não vencemos qualquer um. Foi um passo muito importante na competição. Ainda faltam quatro rodadas e há equipes ainda brigando por vaga. Temos de manter a mesma pegada, utilizando a experiência que temos. Não podemos nos entusiasmar", reforçou o técnico regatiano. "Ninguém engana o torcedor. Hoje, eles jogaram com o coração no bico da chuteira. Contra o Botafogo, a bola queimou nos pés dos meus jogadores. Porém, hoje, o time não se atirou de qualquer maneira, matando o jogo com o golaço do Clebinho", emendou.
E para não depender de ninguém, Fonseca afirma que o CRB tem de vencer os quatro jogos restantes - contra Treze-PB (fora de casa), Águia-PA (em casa), Salgueiro-PE (fora) e Cuiabá-MT (casa). "O Fortaleza é um time que está com a confiança lá em cima e que se atira, apesar de saberem que seriam vencidos algum dia. Só não dá para fazer conta. É vencer os jogos que temos pela frente para se classificar sem depender de ninguém. Este é o nosso objetivo", avaliou o treinador, destacando o empenho de seus atletas.
"O responsável pela boa campanha são os jogadores. O nível da competição é muito parelho. Porém, nossa equipe está fechada. Quem fica no banco de reservas sabe respeitar a preferência do treinador. Os jogadores estão aceitando nossa ideia. Também não podemos achar que, agora, somos os melhores. Temos de manter o nível. Creio que nossa equipe está crescendo no momento certo da competição", analisou Ademir, que ainda explicou a opção pelo atacante Diego Clementino, explicando, ainda, o motivo pelo qual não tem relacionado o zagueiro Marcus Vinícius - que falhou no empate, em casa, contra o Salgueiro.
"Esperamos o momento certo para reinserir o Marcus Vinícius novamente, depois de ter sido muito exposto", resumiu o treinador. Já com relação a Clementino, Fonseca disse seguir confiando no potencial do atleta. "Conheço bastante o Diego. Às vezes, não se consegue dar o melhor. Por onde passou, ele foi taxado de talismã, caindo nas graças do torcedor. E ele é acostumado a disputar grandes jogos. Já esteve em grandes times, como Cruzeiro, Grêmio e Botafogo. Hoje, ele ajudou na marcação, fez uma partida regular e ainda saiu aplaudido pelo torcedor [foi substituído por Marcelo Macedo no segundo tempo]".
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