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12.10.2013 18h11
O senador Fernando Collor de Mello lamentou a morte, ressaltando as inúmeras qualidades da irmã. “A perda da Ana Luísa, que sempre foi uma grande entusiasta de todas as iniciativas da Organização, é um momento de tristeza para todos nós que fazemos parte da família gazeteana. Ela sempre foi uma grande amiga de todos os que fazem a Organização Arnon de Mello. É um momento de dor, de pesar, mas também de reconhecimento por tudo o que ela significou. Ela lutou até o último instante, mas os desígnios de Deus são mais poderosos e são os determinantes das nossas vidas. Fica dela a imagem da grande jornalista, aquela que vivia a Organização de forma muito intensa, que vibrava com os sucessos e os êxitos, que era uma fiscalizadora permanente do bom texto, da boa palavra, da qualidade do noticiário. Ela era uma jornalista na mais pura acepção da palavra e fica o exemplo e a dedicação dela à causa pública”, falou Collor.
Ana Luísa era a terceira de cinco irmãos e estava internada há cerca de 30 dias. Diversos profissionais da área da comunicação compareceram ao velório e sepultamento da presidente da OAM. Ênio Lins falou um pouco sobre Ana Luísa, que ele teve a oportunidade de conhecer em 1996, quando passou a fazer parte da Organização Arnon de Mello.
“Eu tenho nesse momento um sentimento de perda muito grande. Conheci a Ana Luísa quando fui para a Gazeta, em 1996. A partir daí e enquanto a saúde dela permitiu, ela esteve na Gazeta de Alagoas acompanhando as atividades de jornalismo. Era uma pessoa absolutamente coerente, inteligente, culta, e afilhada de Gilberto Freire. Tinha uma visão de jornalismo muito acurada. Acompanhava as notícias e as pautas, do jornal impresso, da TV e da rádio, e sempre tinha um chamamento a fazer. A morte dela representa mais uma lacuna no jornalismo alagoano. É uma perda muito sentida para nós, que somos jornalistas, e para todos que fazem a Organização Arnon de Mello”, afirmou.
O suplente de senador Euclides Mello falou sobre a convivência que teve com Ana Luísa. “É uma tristeza para todos nós, principalmente para quem faz comunicação no estado de Alagoas. Perdemos uma grande companheira, uma grande amiga, uma grande jornalista e uma pessoa maravilhosa. Eu sempre tive uma convivência muito boa, muito fraterna, com a Ana Luísa. Aprendi muito com ela. Era uma pessoa simples, fácil de fazer amizade, onde chegava se dava bem com todo mundo. Perdemos uma grande jornalista, uma grande amiga, uma grande alagoana”, ressaltou Euclides.
Após missa celebrada pelo padre Ernesto, os familiares e amigos puderam se despedir de Ana Luísa. Antes de ela ser sepultada, Collor fez uso da palavra e falou sobre o compromisso dela com o desenvolvimento do Estado.
"Você, mais do que ninguém, conhecia a vontade e o desejo de Arnon de Mello de que continuássemos trabalhando incessantemente pelo desenvolvimento social e o crescimento econômico de Alagoas, associado à Justiça e ao bem-estar da população. Você sabia e conhecia o compromisso de Arnon de Mello com Alagoas, compromisso esse que seus filhos herdaram e vão levar adiante. Você vai fazer falta, muita falta. Pela sua lucidez, clarividência e enorme coração. Que Deus, na sua infinita bondade, ilumine o seu caminho. E que você vá ao encontro daqueles que nos deixaram", disse o senador.
O provedor da Santa Casa e integrante do Conselho Estratégico da OAM, médico Humberto Gomes de Melo, também destacou o trabalho de Ana Luísa Collor de Mello. "Ela, juntamente com os irmãos, foi uma das seguidoras do trabalho implantado pelo pai. Eu acompanhava o trabalho dela à distância e tudo o que ela fazia por Alagoas", disse.
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