Dia 16 - Emancipação Política do Estado de Alagoas
História de Alagoas ALAGOAS
A região onde hoje se encontra o Estado de Alagoas foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Também incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o controle da região. Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade. A emancipação política aconteceu em 1817, quando a comarca foi elevada à condição de capitania. Durante os períodos subseqüentes, várias sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas. A Primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) para Maceió.PalmaresAconteceu em Alagoas por volta de 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888. Formação do NomeO nome Alagoas é derivado dos numerosos lagos que se comunicam uns com os outros e também com os diversos rios que banham a região.
História de Alagoas ALAGOAS
A região onde hoje se encontra o Estado de Alagoas foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Também incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o controle da região. Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade. A emancipação política aconteceu em 1817, quando a comarca foi elevada à condição de capitania. Durante os períodos subseqüentes, várias sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas. A Primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) para Maceió.PalmaresAconteceu em Alagoas por volta de 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888. Formação do NomeO nome Alagoas é derivado dos numerosos lagos que se comunicam uns com os outros e também com os diversos rios que banham a região.
Emancipação políticaO povoamento do território alagoano se processou lentamente, mas admite-se que sua formação se originou de três grupamentos básicos: Penedo, Porto Calvo e Alagoas (atual Marechal Deodoro).A região foi invadida por franceses no início do século XVI, sendo retomada pelos portugueses em 1535, sob o comando de Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, que organizou duas expedições e percorreu a área fundando alguns vilarejos, como o de Penedo. Também incentivou a plantação de cana-de-açúcar e a formação de engenhos. Em 1630, os holandeses invadiram Pernambuco e também ocuparam a região de Alagoas até 1645, quando os portugueses voltaram a conquistar o controle da região.Em 1706 Alagoas é elevada à condição de comarca, primeiro passo para o alcance de sua autonomia. Em torno de 1730 a comarca possuía cerca de 50 engenhos, 10 freguesias e razoável prosperidade. A emancipação política aconteceu em 1817, quando a comarca foi elevada à condição de capitania. Durante os períodos subseqüentes, várias sublevações contra os portugueses se sucederam em Alagoas. A Primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas, que assinalaram o início da vida republicana.Em 1839 a sede do governo foi transferida da antiga cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro) para Maceió.Aconteceu em Alagoas por volta de 1630, a maior revolta de escravos ocorrida no País, onde se organizou o famoso Quilombo dos Palmares, uma confederação de quilombos organizada sob a direção de Zumbi, o chefe guerreiro dos escravos revoltosos. Palmares chegou a ter população de 30 mil habitantes, distribuídos em várias aldeias, onde plantavam milho, feijão, mandioca, batata-doce, banana e cana-de-açúcar. Também criavam galinhas e suínos, conseguindo extrair um excedente de sua produção, que era negociado nos povoados vizinhos. A fartura de alimentos em Palmares foi um dos fatores fundamentais para a sua resistência aos ataques dos militares e brancos em geral, durante 65 anos. Foi destruído em 1694. Em 1695, Zumbi fugiu e foi morto, acabando assim o sonho de liberdade daqueles ex-escravos, que só viriam a conhecer a sua libertação oficial em 1888.
Geografia
Foz do Rio São Francisco
Foz do Rio São Francisco
RelevoO relevo é modesto, Os Tabuleiros Costeiros são uma superfície de agradação composta basicamente por terrenos plio-pleistocênicos, também conhecidos como baixo planalto sedimentar costeiro. Apresenta relevo tipicamente plano com suaves ondulações e altitudes em geral inferiores a 100 metros em geral abaixo dos 300 metros. Planície litorânea, planalto a norte e depressão no centro.
Ponto mais elevado
Serra Santa Cruz (844 metros).
Rios principais
Mundaú e Paraíba do Meio.
O encontro do rio com o Oceano Atlântico é uma atração turística em Alagoas.
VegetaçãoNa costa, há alguns remanescentes de floresta tropical, e também mangues litorâneos e coqueirais ao longo de todo o litoral; mata atlântica na zona da mata. No interior semi-árido do estado é o domínio da caatinga.
ClimaClima tropical úmido na costa, com sol no verão e temporais no inverno. Clima semi-árido no oeste do estado.
Brasão de AlagoasOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasão de Alagoas
O brasão de armas de Alagoas, projeto do professor Théo Brandão, foi instituído pela mesma Lei que estabeleceu a bandeira do estado (lei nº 2.628 de 23 de setembro de 1963).
É assim descrito:
"Escudo português antigo, em posição natural, partido de prata. À destra com um rochedo de goles (vermelho), sainte de um mar ondado e movente da ponta que sustem uma torre de goles (vermelho), que é de Penedo; à sinestra, com três morros de goles (vermelho), unidos, o do meio mais alto, saintes de um contra-chefe de oito faixas onduladas de blau (azul) e prata, alternadas, que é de Porto Calvo. No chefe, ondado de blau (azul), três tainhas nadantes de prata, postas em contra-roquete, que é das Alagoas (Alagoas do Sul, atual Marechal Deodoro. Por apoios, à destra, um coimo de cana-de-açúcar empedoado, e à sinestra, um ramo de algodoeiro, encapuchado e florado, ambos de sua cor. Em cima, estrela de prata, de cinco pontas, como timbre. Em baixo, listel de sinopla (verde) debruado de jalne (oiro) com o mote: AD BONUM ET PROSPERITATEM, LETRAS DO MESMO".
SignificadoO brasão de armas do Estado de Alagoas, lembra sua formação política, sua história e sua geografia. Tornou-se independente por ato do Rei D. João VI, a 16 de setembro de 1817, separando-se da então capitania de Pernambuco e constituindo-se do território da então comarca das Alagoas, formada pelas três vilas: Alagoas - cabeça da comarca - Porto Calvo e Penedo, seus termos.
Os motivos invocados pelo soberano do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarve constam do decreto real e podem ser sintetizados nas suas próprias palavras iniciais: quem me proponho elevá-lo, etc". O brasão de armas de Alagoas recorda em seu simbolismo esta formação histórica e os motivos determinantes da criação da então Capitania das Alagoas ao constituir-se dos escudos das tres vilas da comarca e ao inscrever em seu mote as mais significativas palavras do decreto. Para o bem ou o bom regime e para a prosperidade" - AD BONUM ET PROSPERITATEM (nas cores verde - letras - e amarela).
Os escudos representativos das tres vilas formadoras do Estado, Alagoas, Porto Calvo e Penedo, possuem também uma significação histórica e ao mesmo tempo geográfica. "As três tainhas postas em pala, isto é, uma por sobre a outra... representam as três principais e maiores lagoas da então povoação: A Mundaú ou do Norte, a Manguaba, ou do Sul ... e a de Jequiá, isolada. Representam igualmente a maior riquea da região: a pesca, com as indústrias e cultura do coqueiro (Cocus Nucifera), etc."
"O timbre - estrela de prata de cinco pontas - posta no alto do escudo, é uma tradição da heráldica brasileira e faz referência a uma das estrelas que estão no brasão e na bandeira do Brasil e quer dizer que Alagoas é uma das unidades da Federação Brasileira."
Fonte: Guia dos Municípios de Alagoas e Enciclopédia dos Municípios Alagoanos - 1977
Antigo brasão de Alagoas do período colonial.
Brasão de Alagoas já na República, criado em 1894.
Foram os portugueses, à época da colônia, que instituíram o primeiro brasão para o território alagoano. Trata-se de um escudo redondo de campo em prata, dispondo três tainhas postas em pala (uma por sobre a outra), representamdo as três principais lagoas da região: Mundaú ou "do Norte", a Manguaba, ou "do Sul" e Jequiá, isolada. Não se sabe ao certo quando se instituiu esse primeiro brasão. À época da ocupação holandesa do nordeste do Brasil é certo que tal escudo figurava como representativo da região, sendo adotado e adaptado pelos ocupantes, como atestam antigas estampas. A região só se tornou comarca em 1711, e província em 1817, o que denota certa carência de relevância administrativa à época.
O primeiro brasão do estado de Alagoas, já no período republicano, foi instituído por meio do decreto n.º 53, de 25 de maio de 1894, e suspensa em 10 de novembro de 1937, juntamente com todos os símbolos estaduais do Brasil, por meio da constituição brasileira de 1937.
Letra do Hino de AlagoasLetra: Luiz Mesquita
Música: Benedito Silva
Alagoas, estrela radiosa,
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa,
Magna Estrela entre estrelas irmãs.
A alma pulcra de nossos avós.
Como benção de amor e de paz,
Hoje paira, a fulgir sobre nós,
E maiores, mais fortes nos faz.
Tu, liberdade formosa,
Gloriosa hosana entoas:
Salve, ó terra vitoriosa!
Glória a terra de Alagoas!
Esta terra quem há que idolatre-a
Mais que os filhos que lhe são?
Nós beijamos o solo da Pátria
Como outrora o romano varão.
Nesta terra de sonhos ardentes,
Só, palpitam, como alma de sóis,
Corações, corações de valentes,
Almas grandes de grandes heróis!
Tu, Liberdade formosa,Triunfal hosana entoas:
Salve, ó terra gloriosa!
Berço de heróis! Alagoas!
Ide, algemas que o pulso prendias
Desta Pátria, outros pulsos prender.
Nestes céus, nas azuis serranias,
Nós, só livres, podemos viver.
E se a luta voltar, hão-de os bravos
Ter a imagem da Pátria por fé.
Que Alagoas não procria escravos:
Vence ou morre!...Mas sempre de péTu,
Liberdade formosa,Ridentes hinos entoas:
Salve, ó terra grandiosa
De luz, de paz, Alagoas!
Salve, ó terra que, entrando no templo.
Calmo e ovante, da indústria te vás;
Dando as tuas irmãs este exemplo
De trabalho e progresso na paz!
Sus! Os hinos de glórias já troam!...
A teus pés os rosais vêm florir!...
Os clarins e fanfarras ressoam,
Te levando em triunfo ao porvir!
Tu, liberdade formosa,
Ao trabalho hosanas entoas!
Salve, ó terra futurosa!
Glória a terra de Alagoas!
amiga da educação
THE END
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