Time não faz um bom 1º tempo, vira o placar no segundo, mas acaba desperdiçando chance dos 3 pontos; empate entre Bahia e Santa Cruz ajuda Azulão
O CSA não repetiu a exibição que empolgou o torcedor em sua estreia na Copa do Nordeste, com goleada sobre o Bahia no Rei Pelé. Na noite desta quarta-feira (22), no Estádio Lomanto Júnior, o Azulão até chegou a virar o marcador diante do Vitória da Conquista-BA, depois de um primeiro tempo para ser esquecido, quando foi para o vestiário em desvantagem, perdendo por 1x0. O time do Mutange fez 2x1 com oito minutos de etapa final, mas tomou outro aos 21 minutos, na falha da zaga azulina, e não mais conseguiu reagir.
Porém, o empate fora de casa foi considerado, pela comissão técnica, um bom resultado, com o CSA chegando a quatro pontos e seguindo na liderança do grupo B, graças ao empate em 1x1 entre Bahia e Santa Cruz, também nesta quarta. Já o Vitória da Conquista, com seu primeiro ponto, assume a terceira posição pelo saldo de gols, com o Bahia ainda a segurar a lanterna.
E o Azulão já começa a se preparar para o desafio da terceira rodada. Em novo compromisso fora de casa, o CSA vai encarar o Santa Cruz-PE, em Caruaru, na tarde do próximo sábado (25), enquanto o alviverde baiano vai tentar a primeira vitória agora contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, na noite do domingo (27).
Para o compromisso no interior pernambucano, Oliveira Canindé - que ainda aguarda a regularização do meia Jérson, o mais novo reforço azulino - já poderá contar com o retorno do atacante Uéderson, que cumpriu suspensão após ser expulso na partida contra o Bahia, em Maceió. Há também a expectativa de retorno do volante Léo Maceió, que se recupera de lesão e vem sendo substituído por Lucas.
O CSA esteve longe da exibição que lhe rendeu tantos elogios no domingo passado. Longe de seus domínios, o time do Mutange começou a partida acanhado, permitindo o avanço dos donos da casa, que chegaram com perigo logo aos seis minutos, com o lateral Tiaguinho cruzando rasteiro. A zaga azulina, atenta, afastou o perigo da pequena área.
Mas o Vitória abriu o marcador no Lomantão em bela cobrança de falta, aos 10 minutos. O atacante Rafael Granja foi para a cobrança de falta pela esquerda e chutou forte, no ângulo superior esquerdo do goleiro Pantera, que voou atrás da bola, mas nada achou: 1x0.
O time baiano cresceu com o gol e passou a encurralar o time visitante em seu campo de defesa. Tanto que o CSA só conseguiu reagir à altura aos 23 minutos. O meia Daniel Costa foi para cobrança de falta e chutou forte, encobrindo a barreira. O goleiro Alex, no centro da barra, espalmou para escanteio.
O Azulão ainda chegou aos 33’, em bela jogada do lateral Pedro Silva pela direita, mas o Vitória continuava a sair em velocidade, detendo as melhores chances e quase ampliando a vantagem aos 40 minutos, quando o atacante Tatu, mais uma vez livre de marcação no segundo pau, aproveitou cruzamento da esquerda, mas cabeceou para fora, à esquerda de Pantera.
Reação azulina
Para o segundo tempo, o técnico azulino Oliveira Canindé não processou nenhuma alteração. Porém, a conversa no vestiário fez efeito, pois, logo com dois minutos, o CSA chegou ao empate. Após cobrança de escanteio pela esquerda, o zagueiro Breno desviou de cabeça no primeiro pau e o zagueiro Júnior Gaúcho tocou contra o próprio gol. Alex se esticou todo no canto direito, mas não conseguiu evitar: 1x1.
O Azulão era outro time e partiu para cima do time da casa, virando o placar aos seis minutos depois, quando o volante Lucas fez grande jogada pela direita e Daniel Costa recebeu em profundidade, tocando na saída de Alex, com o atacante Josimar, livre na pequena área, completando para o gol vazio: 2x1.
Porém, o CSA voltou a relaxar no quesito marcação e acabou punido aos 21 minutos. Após cruzamento pela esquerda com o zagueiro Silvio, o atacante Rafael Granja subiu sozinho no segundo pau, cabeceando no canto esquerdo do goleiro Pantera, que nem se mexeu: 2x2.
O time alviverde voltou a crescer na partida, apostando na velocidade de seus atacantes, com Rafael Granja em noite inspirada. Já aos 27’, sentindo que poderia encaixar um contragolpe e garantir mais três pontos, Canindé decidiu trocar Diego Clementino, ainda fora de ritmo, pelo também atacante Alisson, que viria a desperdiçar grande oportunidade nos acréscimos.
Aos 49 minutos – quando Santos já havia entrado no lugar de Jefferson Maranhense –, Josimar foi lançado pela esquerda, deixou o zagueiro na saudade e rolou para Alisson, que vinha de trás, em posição de chute, mas segurou demais a bola e acabou desarmado na hora 'h', de frente para o goleiro, na última chance real de gol no jogo.
Bruno Soriano http://gazetaweb.globo.com/
THE END.
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