Bruno Soriano
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25.02.2014 22h40
“O árbitro [o baiano Jailson Macedo Freitas] também não marcou um pênalti a nosso favor. Mas a equipe deixa a competição de cabeça erguida porque lutou contra time de primeira divisão. Tanto que o melhor homem em campo foi o goleiro do Sport, o Magrão”, comentou o treinador, que teve de se explicar sobre as alterações processadas no segundo tempo – o torcedor criticou a troca de Diego Clementino, que rendeu o esperado, pelo também atacante Uéderson.
“Trocamos o Lucas [volante] porque precisávamos forçar o jogo pelas laterais. Já o Clementino sempre joga até onde aguenta. Só cansamos no final. Não havia como manter o ritmo durante os 90 minutos da partida. E outras grandes equipes também serão eliminadas. O Bahia, por exemplo, já foi embora”, recordou Oliveira Canindé, que se reportou ao fato de o time rubro-negro, segundo o treinador, ter vindo mais descansado.
“E eles têm banco. Se tivéssemos, sairíamos daqui com uma goleada. Não temos um elenco, temos um time, mesclado com meninos das categorias de base. É querer demais. E o clube está vindo de uma maratona muito desgastante de jogos. Por isso, o grupo está de parabéns. É claro que eu queria chegar. Porém, o grupo mostrou que, embora pequeno, tem muita vontade de chegar”, emendou o treinador, confirmando que as atenções agora se voltam para o Alagoano. “Vamos focar, agora, nesta competição, que é a que nos dará calendário”.
Já sobre reforços – o CSA deve anunciar dois jogadores já nesta quarta-feira (26) –, o treinador azulino afirmou que ‘tudo foi conversado’. “Sei quem são os jogadores e, se todos vierem, certamente teremos um grupo mais qualificado”, analisou Canindé, que ainda afirmou considerar a dificuldade para se marcar um amistoso até o retorno do Estadual, somente após o período carnavalesco.
“Também não podemos abusar. Afinal, depois do CSE, pelo Estadual, ainda teremos o São Paulo pela Copa do Brasil”, concluiu o treinador, tendo sido complementado pelo atacante Josimar.
“Não podemos dizer que perdemos. Buscamos do início ao fim. Vencemos, mas faltou mais um golzinho. Todos deixaram o máximo dentro de campo. Tenho certeza de que a torcida ainda vai se orgulhar deste time de guerreiros. Pecamos por um erro bobo fora de casa, onde perdemos. É preciso ter paciência. Vamos agora focar no Alagoano para voltarmos a fazer exibições como a de hoje”, disse o jogador.
Dificuldade para contratar
Ainda à reportagem da Rádio Gazeta, o gerente de futebol do CSA, Marquinhos Mossoró, falou sobre a dificuldade para contratações, garantindo, porém, que o clube vai seguir se reforçando para as disputas que ainda têm pela frente, trazendo ao menos cinco atletas.
“Não é fácil contratar para o CSA sem um calendário para o segundo semestre. Muitos preferem um salário menor, defendendo clube que já esteja garantido numa Série C. Não podemos que condenem um trabalho sério que realizamos. Estamos trabalhando para honrar a camisa do CSA. É todo um processo. Quando cheguei, as pessoas me perguntavam se o CSA pagava salários em dia. A torcida precisa nos apoiar neste momento difícil, pois, quando conquistarmos um título, vamos comemorar todos juntos”.
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