O inquérito que investigou a morte do modelo Eric Ferraz, ocorrida durante uma festa de Réveillon em Viçosa, será entregue à Justiça na próxima terça-feira (31). A informação é do delegado regional de Viçosa, Belmiro Cavalcante Amorim, que comanda as investigações.
Segundo o delegado, a investigação já foi concluída, mas é preciso elaborar o relatório final do caso. "Vou trabalhar durante o fim de semana, na segunda-feira faço o relatório e na terça-feira, quando retorno para Viçosa, encaminho os autos para o Fórum", explicou.
Belmiro Cavalcante não adiantou qual será sua conclusão sobre a autoria do homicídio. A principal dúvida é saber se ele vai ou não indiciar o policial civil Jaysley Leite de Oliveira como autor material da morte de Eric Ferraz, já que há uma testemunha que afirma ter visto o agente atirar no modelo. Entretanto, as duas pistolas entregues pelo policial e periciadas pelo Instituto de Criminalística (IC) não foram as usadas no crime, segundo o laudo do IC.
O indiciamento de Judarley de Oliveira é praticamente dado como certo, já que várias testemunhas afirmaram, durante as investigações, que foi ele quem atirou em Eric Ferraz. O acusado está com o mandado de prisão expedido pela Justiça e se encontra na condição de foragido desde o início do mês.
Próximo passo
Com a conclusão do inquérito, os autos devem ser encaminhados para o promotor de Justiça da cidade de Viçosa, que irá decidir se denuncia ou não os irmãos Judarley e Jaysley de Oliveira. O integrante do Ministério Público também pode pedir a realização de novas diligências por parte da Polícia Civil.
A pena pelo crime de homicídio qualificado pode chegar a 30 anos de prisão. Mas, para isso o promotor e os jurados precisam entender que Eric Ferraz foi assassinado por motivo fútil.
Entenda o caso
O modelo Eric Ferraz foi morto durante uma festa de Réveillon na cidade de Viçosa, onde estava na companhia da namorada e de amigos. Depois de uma pequena discussão, o jovem foi executado com vários tiros.
Testemunhas acusam Judarley de Oliveira de ter feito os disparos. No momento do crime, ele estava com o irmão, o policial civil Jaysley de Oliveira, que está preso temporariamente por determinação da Justiça.
O corpo do modelo precisou ser exumado depois que os legistas do Instituto Médico Legal (IML) deixaram que ele fosse enterrado sem a retirada dos projéteis.
TUDONAHORA.
THE END.
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