Preso confessa assassinato do subtenente Roque.
Policiais da Radiopatrulha e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) prenderam na tarde de ontem um acusado de assassinar o subtenente da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), José Roque Carlos. Rodolfo Marques do Nascimento, 18 anos, que segundo a Polícia Civil (PC) confessou o crime, foi detido na casa nº 3 da Travessa Codeal, localizada no bairro Santa Lúcia, em Maceió.
Com ele foram presos dois adolescentes de 17 anos, que não teriam atirado no integrante da PM de Alagoas. Ainda durante depoimento, ele afirmou que pretendia apenas roubar o revólver que o militar portava, mas ele teria reagido à ação criminosa. Questionado pelo se estaria arrependido de ter praticado o homicídio, o suspeito preferiu permanecer em silêncio.
De acordo com o Bope, as prisões foram efetuadas graças ao Serviço de Inteligência da PM alagoana e a denúncias anônimas chegadas ao Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods). "Desde o dia em que o crime ocorreu, as investigações começaram e, nesta tarde, finalmente conseguimos prender o Rodolfo e seus comparsas", salientou um policial do Bope que preferiu não se identificar.
Com o trio, os policiais militares encontraram dois tabletes de maconha, além de diversas bombinhas da droga, um revólver de calibre 38, cinco munições intactas e duas deflagradas. A PM suspeita que Rodolfo Marques do Nascimento tenha praticado outros crimes e a assessoria da corporação solicitou que a população ligue para o Disque Denúncia (3201 2000) e possa denunciá-lo.
Relembre o caso
O subtenente José Roque Carlos, que fazia a segurança de juízes alagoanos, foi morto a tiros na noite da última segunda-feira (15), quando deixava o prédio da Escola Superior de Magistratura (Esmal), situada no bairro Farol, em Maceió. De acordo com testemunhas, três homens teriam praticado o crime e fugido em um Chevette, cuja placa não foi anotada.
O policial militar ainda chegou a ser socorrido pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu antes de ser encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Ainda de acordo com testemunhas, depois de atirar contra o policial militar, os assassinos roubaram o revólver que ele portava.
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