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terça-feira, 30 de agosto de 2011

"QUAL A IMPORTÂNCIA DO DESFIBRILADOR E DO OXIGÊNIO EM HOSPITAIS,24 HORAS, POSTOS DE SAÚDE,AMBULÂNCIAS E ETC."!!!,






A importância da desfibrilação precoce
Sérgio Timerman
 Hospital Israelita Albert Einstein - SP

 A importância da desfibrilação precoce tem sido enfatizada em vários
trabalhos recentes de literatura (JAMA 1992;268:2184-98).
Nos casos documentados por monitorização contínua, 85% das mortes
súbitas que ocorrem fora do hospital são decorrentes de fibrilação
ventricular (FV), antes de ocorrer uma assistolia. Mais de 60% de tais casos
documenta-se uma taquicardia ventricular precedendo a degeneração para
fibrilação ventricular. Após um intervalo de tempo médio de 8 a 10 minutos a
FV torna-se mais fina evoluindo para a assistolia.

 Quando a desfibrilação é precoce (até 7 minutos), agregada a um bom
suporte de reanimação cardiorrespiratória, a sobrevivência é de 20%. Caso
a desfibrilação ocorra em até 4 minutos, a sobrevivência será em torno de
30%, caso a desfibrilação seja demorada, a sobrevivência será muito baixa,
entre 0-2%. Em casos de ressuscitação precoce porém com atraso na
desfibrilação, as taxas de sobrevivência serão muito baixas, de 2 a 8%. Pôr
esta razão várias comunidades rurais e suburbanas iniciaram um programa
de desfibrilação precoce levando a resultados de pelo menos 3 vezes maior
no aumento da sobrevivência de pacientes que sofreram FV. Tal aumento
na sobrevida não é surpreendente uma vez que já está bem estabelecido
que o tratamento mais eficiente da FV é a desfibrilação elétrica e que o fator
mais importante para a sobrevivência é a rapidez com que se aplica tal
tratamento. Na fase hospitalar, o primeiro elo na "cadeia do suporte de vida"
(termo introduzido por Peter Safar) é o leigo que dá início a ressucitação
cardio-pulmonar (RCP) básica; depois os paramédicos com treinamento em
cuidados avançados, incluindo a desfibrilação e finalmente, o transporte
para salas de emergência hospitalares.

 Com a introdução recente dos desfibriladores automáticos externos (DAE),
um elo a mais entre o leigo e os paramédicos foi incluído, permitindo a
aplicação da desfibrilação precoce com o consequente aumento da taxa de
sobrevivência. Tais desfibriladores mais leves e portáteis permitem que o
pessoal de emergência (polícia, bombeiros, pessoal de ambulância), sem
treinamento avançado e habilidade para o diagnóstico de arritmias, possa
intervir em casos de FV. A disseminação do uso dos desfibriladores
externos automáticos permitirá sua futura disponibilidade em lugares
públicos e privados relacionados a possível presença de indivíduos em
risco. Esta polícia reafirma também a necessidade de equipar-se veículos
de transporte médicos com os DEA. Em resumo estes locais incluiriam:

 Lugares onde há grande número de pessoas adultas, estádios desportivos,
centros comerciais, centros industriais, centros militares, auditórios ou
centros de conferência, aeroportos e meios de transporte, como navios e
aviões, em domicílio nos casos de pessoas com alto risco de FV primária;

 Em centros de reabilitação cardiovascular dentro e fora do hospital;
 Em salas hospitalares, onde o pessoal não tem habilidade técnica para o
reconhecimento de arritmias e o uso do desfibrilador-padrão.
 A pessoa encarregada do desfibrilador externo automático deverá ser
treinada em RCR básica e no manuseio do desfibrilador. Isso elimina a
necessidade de treinar pessoal para interpretação das arritmias. O operador
coloca os eletrodos no peito do paciente vítima de PCR (que se supõe
morta); ao conectar os eletrodos à unidade, inicia a interpretação do ritmo
cardíaco; caso haja indicação para choque elétrico, a unidade
automaticamente carrega os capacitores a um nível pré-selecionado de
energia e promove a descarga. No caso do desfibrilador semi-automático, a
unidade acusa ao resgatador a necessidade de choque, avisando "em viva
voz" para não tocar o paciente e apertar o botão que libera o choque. Caso
não haja indicação do choque o aparelho não carregará os capacitores
sendo impossível a liberação da descarga elétrica.

 http://www.socesp.org.br
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                   Oxigênio como tratamento

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Dra. Mariza D’Agostino Dias, médica-chefe da UTI geral do Hospital 9 de Julho
Todos sabemos da importância do oxigênio na vida dos seres vivos. O que muitas pessoas não imaginam é que esse elemento, fundamental na respiração e combustão, também pode ser usado, por meio da tecnologia, como um recurso médico no tratamento de diversos problemas, como infecções de tratamento geralmente demorado e difícil. Este é o princípio da câmara hiperbárica, um equipamento moderno que faz parte dos recursos oferecidos aos pacientes pelo Hospital 9 de Julho.
De acordo com a Dra. Mariza D’Agostino Dias, médica-chefe da UTI geral do hospital, a câmara hiperbárica é responsável por levar oxigênio a lugares do corpo que apresentem alguma deficiência. O paciente fica confortavelmente deitado dentro da câmara com oxigênio puro para respirar, enquanto a pressão é elevada gradualmente – acima da pressão ambiente. As sessões duram de 90 a 120 minutos.
“O paciente recebe oxigênio puro que, por meio da respiração, vai dos pulmões para o sangue e circula em grande quantidade pelo corpo, principalmente em locais onde exista uma carência, como feridas crônicas, infecções rebeldes, lesões como traumatismos, queimaduras e outros problemas complexos”, explica Dra. Mariza. “Esse tratamento é chamado de oxigenoterapia hiperbárica (OHB).”
O tratamento combate bactérias e fungos que estejam provocando infecções no corpo do paciente. Na grande maioria dos casos, ele não provoca qualquer tipo de desconforto. Alguns efeitos começam a aparecer logo após a primeira sessão, outros são mais tardios, surgindo no decorrer de horas ou dias após as aplicações.
O serviço de oxigenoterapia hiperbárica do Hospital 9 de Julho foi o primeiro do tipo em uma instituição privada e conta com três câmaras hiperbáricas. “Estudos comprovam, por exemplo, que em casos deferidas em pés de diabéticos, a necessidade de amputação diminui de 33% para 8% quando se acrescenta este recurso ao tratamento”, complementa.


                                                                      THE END.

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