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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"LIDER COMUNITÁRIO: MORTE DE PAI VEIO E AMEAÇAS A SILVANO MOSTRA RISCO DA ATIVIDADE"!

Lider Comunitário: Morte de Pai Veio e ameaças a Silvano mostra risco da atividade

por Emanuelle Oliveira


Lider Comunitário: Morte de Pai Veio e ameaças a Silvano mostra risco da atividade
Muitos líderes comunitários ganham destaque junto a suas comunidades e acabam chamando a atenção de políticos, que buscam apoio para conseguir os votos dos moradores da periferia para se elegeram. Em alguns casos tiveram um desfecho trágico, a exemplo do assassinato do líder comunitário do bairro do Vergel, Edvaldo Guilherme da Silva, o Baré Cola, atingido por 16 tiros em 2006. O crime teria sido cometido por motivos políticos.
No último dia 16 o atentado que causou a morte do líder comunitário Josivaldo Rocha da Silva, 34, conhecido como “Pai Veio”, que aconteceu no Povoado de Massagueira, em Marechal Deodoro, que também pode estar relacionado à política, já que ele era bastante conhecido e pretendia disputar uma vaga para vereador nas eleições do próximo ano.
Recentemente em Maceió, dois líderes comunitários afirmaram ter recebido ameaças, feitas tanto por políticos quanto por traficantes. O líder comunitário do Village Campestre 2, Fernando José dos Santos, o “Fernando do Village” foi intimidado pelo vereador Luis Pedro dentro da Câmara Municipal de Maceió e afirmou que qualquer atentado contra ele deveria ser atribuído ao parlamentar, com quem já trabalhou.
Já o conselheiro tutelar e prefeito comunitário do Complexo Benedito Bentes, Silvânio Barbosa, que já foi candidato a vereador, disse conviver com ameaças feitas por traficantes da região e por isso, conta com segurança particular 24 horas por dia. Ele denunciou os envolvidos na morte e esquartejamento da dona-de-casa Maria de Lourdes Farias, ocorrido em julho, no Conjunto Carminha.
O cientista político Eduardo Magalhães explicou que muitos líderes comunitários são respeitados pela população e por isso, despertam interesses políticos. No entanto, afirmou que assassinatos com fins eleitoreiros podem ser considerados como um retrocesso no Estado. Ele disse que a exposição em prol dos direitos da comunidade passa a ser vista como ameaça, em alguns casos.
“O governo tem que proteger toda população, mas mesmo investindo na área de segurança o resultado é insignificante, diante dos casos freqüentes de violência. Quando esses líderes morrem, vítimas de traficantes já é absurdo, imagine se um político tem responsabilidade em tal crime. Quando se candidatam, eles podem sofrer críticas, mas não podemos admitir que os casos de violência aconteçam na luta pelo poder”, destacou.


CADAMINUTO

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